Hemostáticos Cirúrgicos: Qual a Diferença Entre Celulose Oxidada Regenerada e Celulose Regenerada?

Entenda a importância dos hemostáticos na prática cirúrgica

Os hemostáticos cirúrgicos são aliados essenciais em procedimentos médicos e hospitalares, especialmente em contextos onde o controle de sangramentos capilares, venosos ou em superfícies amplas é necessário. Eles atuam como agentes auxiliares que promovem ou aceleram a coagulação local, contribuindo para maior segurança, melhor visibilidade do campo cirúrgico e redução do tempo operatório.

Entre os diversos tipos de hemostáticos disponíveis, destacam-se os à base de celulose, divididos principalmente entre celulose regenerada e celulose oxidada regenerada. Embora esses nomes possam parecer semelhantes, suas diferenças impactam diretamente a eficácia clínica e a experiência do profissional de saúde.

Hemostáticos de Celulose Regenerada: desempenho básico, menor desempenho clínico

A celulose regenerada é uma forma purificada de celulose vegetal, modificada para uso médico. Trata-se de uma matriz fibrosa com capacidade de absorção, mas que apresenta limitações importantes no cenário cirúrgico. Os hemostáticos desse tipo dependem mais da interação com o coágulo formado naturalmente pelo corpo, o que pode comprometer sua performance em pacientes com distúrbios de coagulação ou em procedimentos com sangramento mais intenso.

Além disso, sua estrutura física tende a ser mais rígida, o que dificulta a adaptação anatômica a superfícies irregulares e reduz a eficácia hemostática em áreas complexas.

Hemostáticos de Celulose Oxidada Regenerada: excelência hemostática com base científica

Já os hemostáticos à base de celulose oxidada regenerada (OCR) representam um avanço tecnológico significativo. Produzidos por meio de um processo químico de oxidação controlada da celulose regenerada, esses materiais apresentam uma estrutura ultrafina, macia, moldável e altamente bioabsorvível.

Principais vantagens da celulose oxidada regenerada:

• Ação hemostática superior: a oxidação confere à matriz uma acidez natural que acelera a desintegração plaquetária, promovendo coagulação rápida, mesmo em pacientes com distúrbios de coagulação.
• Adaptação anatômica: sua textura macia permite moldar o produto com precisão a órgãos delicados ou superfícies irregulares, como fígado, cérebro e cavidades profundas.
• Bioabsorção confiável: é completamente absorvido pelo organismo em até 7 dias, sem gerar corpo estranho ou interferência com o processo de cicatrização.
• Ação bactericida intrínseca: o pH ácido contribui com uma barreira antimicrobiana local, especialmente eficaz contra bactérias Gram-positivas.
• Baixo risco de reação inflamatória: por ser altamente purificado, minimiza reações adversas e complicações pós-operatórias.

Por que escolher hemostáticos de celulose oxidada regenerada?

Na prática clínica, a escolha de um hemostático pode determinar o sucesso ou a complicação de um procedimento. Profissionais que optam por celulose oxidada regenerada contam com um produto que alia eficácia comprovada, segurança e versatilidade cirúrgica, adequado tanto para cirurgias convencionais quanto para procedimentos minimamente invasivos.

Na Cirúrgica DMG, oferecemos soluções hemostáticas de alta performance, como os hemostáticos de celulose oxidada regenerada, ideais para instituições de saúde que priorizam qualidade, resultados clínicos superiores e segurança do paciente.

Conclusão

Apesar de parecidas no nome, celulose regenerada e celulose oxidada regenerada são tecnologias distintas. Optar pela versão oxidada regenerada é investir em performance hemostática real, eficiência cirúrgica e melhor cuidado ao paciente. Fale com um de nossos especialistas e conheça as soluções disponíveis em nosso portfólio.