Em 3 de Dezembro de 1967, o cirurgião sul-africano Christiaan Barnard realizava o primeiro transplante de coração humano. O paciente viveu apenas 18 dias, vítima de uma dupla pneumonia.
Um mês depois da primeira operação, Barnard fez o segundo transplante de coração e, desta vez, com grande sucesso: o dentista Philip Blaiberg viveu um ano e sete meses com o coração novo.
A notícia causou uma série de reações, entre elas, as de pessoas que moralmente ofendidas pelo ato. Ainda naquela época, o coração não era considerado um órgão como os demais, mas o centro da personalidade, o núcleo humano.
“A partir de um determinado momento, a gente é apenas um pesquisador e tem que se ater ao fato de que o coração tem apenas a função de bombear o sangue. Um transplante de coração não é mais do que um transplante de rins ou de fígado“, justificou Barnard.
O principal problema do transplante cardíaco era e ainda é a rejeição do novo órgão, causando por conseguinte, a infecção. Atualmente são ministrados remédios exclusivos para esta finalidade, reduzindo o índice de mortalidade para abaixo de 10% no primeiro ano pós transplante.
Fonte: DW-world.de